Em primeiro lugar, como você lida com situações adversas em sala de aula? Você sabe o que fazer para controlar alguma crise agressividade no TEA? Enfim, muitos profissionais podem sentir insegurança ao ter de enfrentar esses casos de frente. Portanto, dominar as estratégias cientificamente comprovadas é um caminho eficaz para atuar na moderação desse cenário.

Assim sendo, nada melhor que conhecer o perfil da criança para facilitar a abordagem no tratamento diário, considerando o contexto psicopedagógico e social. Com isso, o seu trabalho tende a ser possibilitado por meio de técnicas, além de proporcionar um ambiente bem mais harmônico no dia a dia.

Quem é o meu aluno?

Certamente, quando você entra em uma sala de aula, algumas perguntas são feitas com a intenção de traçar um esquema a fim de facilitar a interação. No caso de um aluno com autismo, a busca pela informação pode necessitar de uma profundidade maior por conta do próprio perfil da criança.

Em outras palavras, saber detalhes sobre a sua personalidade é uma missão que depende também dos pais ou responsáveis pelo pequeno. Afinal, eles têm contato direto com prováveis terapeutas e lidam constantemente com o filho no ambiente familiar. Dessa forma, algumas particularidades importantes podem ser repassadas.

Um dos primeiros pontos a ser reparado é o aspecto comportamental, pois a criança vivendo com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) tende a demonstrar algumas falhas na comunicação. Por exemplo, todo ser humano começa a interagir desde o nascimento: a troca de olhares com a mãe, o olhar para os adultos, entre outros pontos.

A partir dessas trocas, a criança se desenvolve socialmente. Entretanto, no autismo esse contato é dificultado pela falta da interação. Isso significa que o pequeno pode não reagir a esses detalhes que constituem uma relação social usual.

Como essa criança se comporta?

Antecipadamente, é importante ressaltar que devido às falhas de habilidades sociais da criança, ela enfrenta algumas situações cujo auxílio de um adulto se torna necessário. Inclusive, questões que envolvem a sensibilidade (hipossensibilidade ou hipersensibilidade) costumam ser pontos delicados no que diz respeito à regulação de suas emoções.

Além disso, outro aspecto que merece destaque é a interpretação de contextos, aceitação para vivenciar situações novas e realizar ajustes sensoriais. Nesse sentido, todas as vezes que você perceber uma agitação da criança para lidar com algum estímulo – sobretudo no campo sensorial – ela está tentando dizer algo ao qual não consegue comunicar.

Por que a agressividade no TEA acontece?

Em geral, quando se fala em agressividade no TEA, alguns fatores precisam ser evidenciados. Dessa forma, vejam quais são os principais motivos que levam a esse cenário.

Hipersensibilidade: dificuldade de discriminação nas áreas sensoriais;

Sobrecarga sensorial: ambiente com muitos estímulos;

Ansiedade e tensão;

Comunicação: dificuldade de se expressar, manter contato visual, responder com gestos.

Para se ter uma ideia, a incidência de agressividade no TEA atinge pelo menos 1 em cada 4 crianças autistas. Com efeito, esses episódios vivenciados pelo aluno só vão diminuir em função da sua atuação na abordagem, de forma didática, terapêutica e pedagógica. Ou seja, de acordo com o seu conhecimento para lidar com tal situação.

O que fazer?

A princípio, a melhor alternativa é traçar estratégias que possibilitem o aproveitamento do pequeno no contexto escolar e social. Assim, ressaltamos que a criança pode passar por todas as etapas educacionais com êxito, a partir do conhecimento de professores acerca das demandas que são apresentadas.

Portanto, estabelecer caminhos que levem ao desenvolvimento da criança é a opção mais desejada para propiciar um espaço de progressos no campo social e pedagógico desses alunos. Então, é preciso saber como identificar esses momentos de agressividade no TEA para intervir de maneira correta.

Como reconhecer o comportamento agressivo na criança com autismo?

– É importante antecipar situações novas;

– Investigar ou observar o que causa o comportamento alterado;

– Nutrir o cérebro com experiências sensoriais;

– Ensinar algumas habilidades;

– Saber quais são os gatilhos que antecedem o comportamento agressivo;

– Orientar o aluno a processar e a interpretar as informações que ocorrem no contexto ambiental e pessoal.

Que atividades podem ser utilizadas em sala de aula?

Quando a criança convive com autismo, há a possibilidade de proporcionar algumas estratégias importantes para o desenvolvimento do pequeno. Com isso, as atividades antecipatórias são essenciais:

– Atividades que estimulem a organização do material de trabalho (memória, concentração e equilibro);

– Atividades que trabalham limites de vida prática (socialização, direitos e deveres);

– Atividades de ordem de execução de trabalho (organização do pensamento e da linguagem); rotinas;

– Atividades em grupo (socialização e afetividade);

– Atividades de imitação.

Como a disposição da sala de aula pode ajudar?

Você sabia que a forma de se organizar o espaço da sala de aula influencia no comportamento do aluno com autismo? Isso mesmo. Há maneiras de possibilitar um convívio diário harmonioso do pequeno com o ambiente, a saber:

– Diminuição dos estímulos presentes no espaço (trabalhinhos pregados no mural, enfeites, abecedário, lista com afazeres, objetos muito coloridos);

– Disponibilizar os brinquedos que a criança gosta;

– Deixar o aluno mais distante de portas e janelas (onde pode haver ruídos externos).

O que mais pode ser feito?

Para saber quais são as outras formas de lidar com a agressividade no TEA, a melhor maneira é por meio da especialização. O curso de Pós-Graduação em Educação Especial/TEA oferece aulas completamente dinâmicas, baseadas em evidências científicas e conta com professores experientes, cujos materiais são atualizados e excelentes. Fale com um consultor.

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