transtorno de ansiedade

A característica mais importante para diferenciar o transtorno de ansiedade de outro tipo de conduta é o medo.

A criança ansiosa teme tudo, geralmente é mais medrosa e insegura do que as outras, explica o doutor  Diego Tavares, psiquiatra do Hospital das Clínicas de São Paulo, filho de Sonilda e Wasthon.

Já a criança que é apenas agitada, possui o pensamento acelerado, é inquieta e costuma se movimentar muito. Mas não apresenta nenhum temor excessivo a respeito de alguma coisa, diferencia o psiquiatra.

Existem três tipos de transtorno de ansiedade. O primeiro, e o mais comum, é o medo de separação dos pais. Ele geralmente se inicia a partir dos quatro ou cinco anos de idade e o maior temor do pequeno é que algo possa acontecer com os pais, ou com si próprio, e eles tenham que se separar, exemplifica o doutor.

Por isso a criança pode resistir ir a escola, dormir (com receio de que os pais não estejam presentes quando acordar) ou se separar a qualquer custo.

O segundo chamamos de transtorno de ansiedade generalizada (TAG), esse não se restringe só a separação dos pais, mas a qualquer ocasião comum do dia-a-dia, diferencia o psiquiatra.

Eles não relaxam e nem conseguem aproveitar uma brincadeira ou momento de descontração. Estão sempre tensos e dão a impressão de que toda e qualquer situação, mesmo já conhecida, é extremamente perigosa e preocupante.

E o último tipo de transtorno está ligado a fobias específicas: medo de escuro, de altura, de animais pequenos, entre outros casos. Mas como diferenciar o transtorno de medos comuns na infância?

Ele se diferencia por gerar reações descontroladas de pânico, por exemplo, uma criança teme o escuro e está  há meses fazendo com que os pais durmam junto dela ou que mantenham a casa toda iluminada, por não conseguir ficar nem em ambientes onde tenha penumbras, responde o doutor.

A psicóloga Daniela Bisordi Aiach, mãe de Manoella, Stella, Fabrizio e Gabriela, diz que hoje a necessidade que temos de acompanhar todas as informações que recebemos também pode afetar as crianças e gerar nelas ansiedade.

Nossos filhos já nascem com a cobrança de ter e saber sobre coisas novas o tempo inteiro, é importante aliviar a rotina deles investindo em tempo livre para que possam brincar, se expressar e descontrair.

Mesmo que você tenha identificado alguns desses comportamentos no seu filho, não há motivo para se desesperar.

Se a dúvida surgiu, o conselho é sempre procurar por um profissional que saberá diagnosticar e iniciar o tratamento mais adequado, caso haja necessidade. Com a terapia certa, ajuda da escola e dos pais, já podem ser suficientes para não deixar ir adiante essa angústia, acrescenta a Daniela.

Uma vez diagnosticada a ansiedade, o próximo passo é toda a família se envolver para compreender melhor o que é o transtorno e como vai ser o tratamento.

A escola também pode ser avisada, assim como a psicóloga aconselha, para entender e saber como lidar com algumas ações da criança.

Mas os pais devem ficar tranquilos, pois não é sempre que um diagnóstico psiquiátrico é sinônimo de medicamento ou de internação. Muitos deles são tratamentos simples que precisam apenas de um suporte e conduta diferenciada da família, conclui o doutor Diego.

Fonte: Radar da Primeira Infância

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